sábado, 16 de outubro de 2010


Tanto tempo, meses, anos, surges no meio da multidão como se nunca tivesses partido. Nossos olhares se tocaram de felicidade, falamos de maneira confusa, lembranças do que já passou, se eu te magoei, me perdoa estava aprendendo o que é o amor, meus olhos transbordavam mas não conseguia deixar uma lágrima cair deles, pois você não as deixava cair, vejo enfim que não mudaste nada.
Reencontro inesperado, mágico entre nós, o frio se foi, e a lua reapareceu, iluminando aquilo que chamo de amor. No abraço apertado nos afogamos, nossos lábios se encontravam as vezes nos deixando sem fôlego, e no meu olhar queria dizer que por caminhos incertos, quem realmente procurava era você.
Nossos olhos silenciosos, o meu um bobo apaixonado, absorveram do reencontro um novo recomeço, mudamos, amadurecemos, e não somos mais os mesmos.
Docemente nos acariciamos e nos amamos por minutos, mas esses minutos pra mim serão eternidade por diante.
Então parto sem bagagem, sem destino, em que o caminho ainda é você.

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